sorry folks: u forgot tha say 'please'
voltaremos quando vos for mais inconveniente

gato ma' bacano


dias sem nada em agenda...

Ocupados noutras frentes. Da tech mediática damos o capítulo fechado, nem o reconhecimento do Facebook a inchar ads de troll farms russas na eleição do Trumpas, ou a declarar mais utilizadores no seu serviço do que as pessoas que existem no mundo -bem, considerar ponto anterior...- nos motiva mais comentários. Se ainda estás no FB sem uma consciência crítica das suas consequências bem podes comer merda por esta altura.

Google e afins mais que nos merecem a mesmo mangação, e como no FB não vos incentivamos a abandonar as plataformas, mas à sua apropriação – ou, se demasiado grandes para falhar, à sua vandalização. É tentador desaparecer numa dark-web-toriana que escape ao radar mas como nos comics não cremos em ceder: a internet, como a BD, só faz sentido como meio de massas - se não é popular (*), não é importante. So, não te retraias, okupa.

* Popular, como em: "being on somebody's face, mesmo quando não o querem".

Ou, a citar a despropósito leituras mais recentes:

‘Ideology’ is sometimes understood simply as a form of propaganda, giving us a false impression of the world in order to prove the internets of the powerful elite. But many thinkers have also explored the idea that ideology, and various apparatuses of power (from the state to the church) function not just by feeding us lies, but by affecting us negatively in order to make us feel less able to act in the world, less able to think creatively or dynamically.

From this perspective, ‘raising’ consciousness isn’t just a matter of giving people information about the sources of their oppression, but of enabling them to feel personally and collectively powerful enough to challenge it.
in "Psychedelic Socialism" 5 set 2017

Outras frentes: sobram os comics e o punk em digital, e a propósito deles segue-se uma entrada em PT como caso de estudo. A dualidade de discursos nOS POSITIVOS é base de trabalho -"dual" não implica necessariamente o "oposto", esse pode ser à parte. Na mesma página gostamos de seguir várias narrativas simultâneas - os textos e as bds seguem cada qual a sua própria direcção e misturam-se no processo. Não é só o sentido do texto, ou da bd, mas o sentido enredado do texto com a BD, de suporte ou reforço, o seu contrário e além. Sem entrar em teorias, o digital reforça a relação texto-imagem além daquele outro meio mais tradicional que já os combinava no passado: u know, a bd.

Temos assim camadas de sentidos com que podemos brincar, e gostamos de o fazer. Enter o único achado digno de nota desta semana entre ‘tugas. Na última entrada do Gato Mariano, não é a BD que nos atrai, nem a singela frase que a acompanham em rodapé. É a combinação das duas.

in "O Gato Mariano" 2 set 2017

going mainstream